Reprogramação metabólica em crustáceos: Uma estratégia de resposta vital imune e ambiental

Zhongyan Wang^1,2, Yueling Zhang^1,2,3, Defu Yao^1,2, Yongzhen Zhao⁴, Ngoc Tuan Tran^1,2, Shengkang Li^1,2,3, Hongyu Ma^1,2, Jude Juventus Aweya^1,2

¹ Guangdong Provincial Key Laboratory of Marine Biotechnology, Institute of Marine Sciences, Shantou University, Shantou, China

² STU-UMT Joint Shellfish Research Laboratory, Shantou University, Shantou, China

³ Southern Marine Science and Engineering Guangdong Laboratory, Guangzhou, China

⁴ Guangxi Key Laboratory of Aquatic Genetic Breeding and Healthy Aquaculture, Guangxi Academy of Fishery Sciences, Nanning, China

Resumo

A maioria dos organismos hospedeiros se submetem a mudanças metabólicas em resposta a patógenos, sinais ambientais ou apenas para estimular sua imunidade. A modulação metabólica pode, portanto, ser explorada tanto pelo hospedeiro como patógenos para “enganar” uns aos outros nas interações hospedeiro-patógeno. Estudos recentes revelam que um número crescente de metabólitos e processos metabólicos em crustáceos são cruciais nas interações hospedeiro-patógeno. Revisamos aqui trabalhos recentes sobre as mudanças metabólicas durante a resposta imune de crustáceos e a reprogramação metabólica que ocorre em hospedeiros induzida por patógenos, sinais ambientais ou como estratégia do hospedeiro suportar tais mudanças ou se livrar do patógeno. Em crustáceos cultivados, os estudos neste assunto são limitados; assim, também aqui se destacam temas para possíveis pesquisas futuras sobre reprogramação metabólica e como esta estratégia pode ser aproveitada para melhorar a aquicultura sustentável e aumentar a resposta dos crustáceos a patógenos e mudanças ambientais.

Palavras-chave: crustáceo, sinais ambientais, metabólitos exógenos, resposta imune, reprogramação metabólica, patógenos